Desde quando apresentou a App Store, em 2008, a Apple segue um modelo de divisão de lucros em que 70% do valor de cada venda realizada na loja fica com o desenvolvedor do aplicativo, enquanto 30% é da Apple. Porém, de acordo com uma publicação do Financial Times, a Apple está prestes a alterar este método de lucro, visando principalmente incentivar desenvolvedores com aplicativos dependentes de assinatura.
A Apple não permite que desenvolvedores, por exemplo, façam vendas diretas pelos aplicativos, tornando obrigatório que até mesmo as vendas internas (In-App-Purchases) tenham seu valor divido com parte para a Apple. Isso força muitos desenvolvedores a repassarem a taxa da Apple para quem assina um serviço pelo iOS, como é o caso do Spotify — que custa $9,99, porém quem contrata o serviço pelo aplicativo do iOS paga $12,99.
Muitas empresas têm reclamado da política da Apple, principalmente a Amazon com o aplicativo Kindle para iOS, que disponibiliza sua própria loja de livros e tem que repassar 30% do valor de cada venda para a Apple. Agora, o lucro que a Apple terá por cada venda na App Store ou dentro dos aplicativos deve ficar menor, mas ainda sem qualquer valor específico.
Os rumores apontam que a Apple estaria considerando adotar um novo método de lucro baseado na popularidade do aplicativo. Quanto mais vendas realizadas, maior o lucro da Apple, valendo o contrário para aplicativos que estão começando. A Apple também já reduziu o valor do lucro nas vendas realizadas pela Apple TV de 30% para 15%, como na assinatura do HBO NOW.