Ainda em setembro, durante o lançamento do iPhone 7, a Apple chegou a comentar que o Apple Music havia atingido a marca de 17 milhões de assinantes regulares — aqueles que já estão fora do período de testes. Agora, em uma entrevista para a Billboard, os executivos da Apple confirmaram que, após 17 meses no ar, o Apple Music agora conta com mais de 20 milhões de assinaturas.
Isso significa que, em menos de três meses, o número de usuários regulares do serviço de streaming cresceu em torno de 15%. Além disso, Eddy Cue — que é vice-presidente de serviços online da Apple — comentou na entrevista que cerca de 60% das pessoas que utilizam o Apple Music nunca mais compraram qualquer música na iTunes Store nos últimos 12 meses, curiosamente em meio a alguns boatos sobre o fim da loja virtual de músicas. Ainda de acordo com Cue, metade dos assinantes são de fora dos Estados Unidos.
“Agora disponível em mais de 100 países, mais de 50% dos assinantes do Apple Music vivem fora dos Estados Unidos — principalmente em lugares como o Canadá, China, África do Sul, Japão, Rússia, Brasil e Índia.”
Com estes números, o Apple Music se mantém como o segundo serviço de streaming de músicas mais utilizado. Quem continua em primeiro lugar até agora é o Spotify, com 40 milhões de assinantes do pacote Premium — desconsiderando os usuários da versão gratuita. Boa parte destes números estão atribuídos ao fato do concorrente oferecer maior facilidade de pagamento em outros países, enquanto o Apple Music em muitos lugares tem o preço em dólar — que encarece o valor final da assinatura.
Aos poucos, porém, a Apple também está colocando em prática algumas estratégias para atrair ainda mais usuários, como o preço especial no Brasil e em outros países emergentes, além do desconto para estudantes — que recentemente foi expandido para mais de 20 países, incluindo o nosso. Em uma pesquisa de satisfação realizada pela J.D. Power há alguns meses, o Apple Music já é líder na categoria em satisfação do consumidor.
Para 2017, espera-se que o serviço de músicas da Apple cresça ainda mais, principalmente considerando que vários artistas estão lançando seus álbuns com exclusividade inicial para o Apple Music.