Com o anúncio do Apple Music e a entrada da Apple no mercado de streaming no ano passado, diversas discussões surgiram sobre o futuro das músicas na iTunes Store. De acordo com uma matéria do Digital Music News, a empresa já estaria se preparando para encerrar a loja online de músicas e oferecer o Apple Music como única opção para os usuários.
Fontes do portal especializado em músicas ligadas à Apple afirmam que a empresa já considera encerrar completamente a venda de músicas na iTunes Store em até quatro anos, um processo que aconteceria gradualmente já a partir dos próximos dois anos, com base nas informações sobre os locais onde o streaming já é mais popular do que o download de músicas individualmente.
Fontes mencionaram que a Apple já estaria estabelecendo prazos para desativar [a loja de músicas no iTunes], enquanto um executivo teria até mencionado que “manter [o download de músicas] para sempre não está mais em consideração.” As discussões mencionam que devem “continuar com a loja de músicas pelos próximos 3-4 anos, talvez mais”.
De acordo com uma fonte, a loja deve ser desativada inicialmente em países de primeiro mundo como Estados Unidos e Reino Unido, além de outros na Europa e Ásia, prosseguindo com a desativação em outros países com mais duas levas nos anos seguintes.
Os planos, porém, podem mudar a qualquer momento, considerando que a Apple ainda lucra bilhões de dólares com a venda de músicas na iTunes Store — algo que deve cair cada vez mais no decorrer dos anos. A previsão é que em 2019 a Apple lucre apenas 600 milhões de dólares com a venda de músicas, contra 3,9 bilhões de dólares em 2012. O Apple Music, que já segue em ritmo acelerado de crescimento, deve se tornar ainda mais popular até lá.
A iTunes Store foi apresentada por Steve Jobs em abril de 2003 oferecendo desde o início milhões de músicas para download. Após alguns anos, a iTunes Store também começou a oferecer filmes, programas de TV e toques para o iPhone. Desde 2013, o número de músicas compradas na iTunes Store segue em queda, ao contrário do Apple Music — que já conta com mais de 13 milhões de assinantes.
Atualização:
Em resposta ao site Re/code, a Apple afirma que a notícia divulgada pelo Digital Music News não é verdadeira e que a venda de músicas na iTunes Store deve continuar.