Aplicativos de terceiros que monitoram o sono não são novidade e já existem há bastante tempo para celulares e relógios inteligentes, incluindo o próprio Apple Watch. A Apple, porém, ainda não oferece uma solução própria. Mas, de acordo com a agência de notícias Bloomberg, a empresa está trabalhando para adicionar este recurso na próxima geração de seu relógio.
Fontes de Mark Gurman garantiram que o monitoramento de sono já está em testes entre os funcionários da Apple há algum tempo. A previsão é que o recurso esteja disponível para os usuários até 2020 se os testes mostrarem que tudo está funcionando como previsto. Tudo indica que a novidade ficará restrita ao próximo Apple Watch, que deve ser lançado no final deste ano — embora os planos ainda possam mudar.
Desde o primeiro Apple Watch, a Apple promete cerca de 18 horas de duração da bateria para o relógio. Nas últimas gerações lançadas é até possível ultrapassar essa estimativa, porém dificilmente um Watch consegue ficar mais de um dia e meio fora da tomada.
Dessa forma, o principal empecilho para o monitoramento de sono não chega a ser a necessidade de sensores específicos, mas sim bateria suficiente para que o usuário possa dormir com o relógio e ainda ter carga suficiente para o dia seguinte. Muito provavelmente a empresa irá lançar uma nova geração do Apple Watch com bateria aprimorada antes de liberar a funcionalidade.
Com foco cada vez maior na área da saúde e atividades físicas, oferecer um monitor de sono embutido deve tornar o Apple Watch ainda mais competitivo com outros relógios e pulseiras inteligentes dedicados à função — como por exemplo os acessórios da marca Fitbit.
É interessante relembrar que a Apple adquiriu em maio de 2017 a startup Beddit, especializada justamente em criar sensores para monitoramento de sono. A empresa, é claro, não quis comentar o assunto.