O Apple Watch já está no mercado há pouco mais de dois anos. Quando foi anunciado, gerou (e acredito que isso ainda acontece) inúmeras dúvidas nos consumidores, como: “será que é mesmo útil?” e “eu realmente preciso de um?”. Depois de alguns meses utilizando o relógio, pretendo compartilhar um pouco da minha experiência para tentar ajudar outras pessoas com essas mesmas dúvidas.
Confesso que esta foi uma resenha bem difícil de escrever. É um produto relativamente novo, com muita coisa para ser comentada. Para aqueles que não conhecem nada do Apple Watch, vou explicar antes as diferenças entre cada modelo, quase como um “guia de compra”. Se você já sabe como essa parte dos modelos funciona, pode pular para o tópico “Agora sim, começando pela caixa”.
Antes de começar… Apple Watch Series 1 ou Series 2?
Os vários modelos do Apple Watch podem parecer confusos para quem não acompanha este universo, mas tentarei resumir tudo aqui. Como já havia mencionado, o primeiro Apple Watch foi anunciado no final de 2014 e começou a ser vendido em abril de 2015. Muitas pessoas reclamaram de coisas como a tela pouco brilhante para uso em locais externos, falta de GPS, bateria ruim, lentidão e afins… e é por isso que eu, por exemplo, decidi esperar uma nova geração — mesmo já querendo comprar o relógio lá em 2015.
Em 2016, junto com o iPhone 7, a Apple anunciou o Apple Watch Series 2, supostamente corrigindo todos aqueles principais problemas do primeiro modelo — muitos até dizem que este sim deveria ser considerado oficialmente o “primeiro Apple Watch”. Essa nova versão do relógio conta com GPS embutido — sem precisar do iPhone por perto —, é totalmente à prova d’água, tem um processador de dois núcleos, uma tela com o dobro da intensidade de brilho e outras melhorias. Agora sim, a escolha fica bem mais fácil, não? Depende.
Além do Apple Watch Series 2, a Apple lançou também um outro “novo” Watch: o Series 1 — que acabou confundindo algumas pessoas. Então, o que é exatamente o Apple Watch Series 1? Basicamente, o modelo original com um processador mais rápido que ficou mais barato — e só. Então, se você está pensando em comprar um Watch, esta provavelmente é a primeira escolha que vai fazer.
Confesso que foi difícil decidir. Não sou (ou era?) do tipo que pratica esportes ou qualquer atividade física regularmente para precisar do GPS embutido, tão pouco tenho o costume de nadar para precisar de um relógio à prova d’água… dispensar estes itens e pagar mais barato em um modelo Series 1 pareceu tentador. Mas aí pensei na tela com brilho mais intenso e na bateria melhor — mesmo que pouca coisa. Por fim, optei por um modelo da Series 2 considerando ter um relógio que irá durar por um bom tempo sem que eu sinta a necessidade de trocá-lo por um novo tão cedo.
Hoje, percebo que o GPS embutido tem sido mais útil do que imaginei, inclusive para economizar a bateria do iPhone, e o fato de ser a prova d’água também. Então pense bem antes de escolher: se você realmente não precisa dessas melhorias e só quer o relógio para um uso muito básico no dia-a-dia, pode comprar o Series 1. Se está na dúvida, pretende utilizar para atividades físicas, quer algo completo e pode gastar um pouco mais, compre um Series 2.
Mais escolhas: tamanho, material e pulseira
Depois de um bom tempo decidindo qual geração do Apple Watch comprar, você finalmente está pronto para pedir o seu… só que não. Ainda é preciso escolher qual o tamanho do seu Apple Watch, o material da caixa e qual a pulseira que irá acompanhá-lo. Parece tudo muito complicado — e realmente é — mas, ao mesmo tempo, acho ótimo que a Apple disponibilize várias opções diferentes para quase todos os gostos.
Tamanho
O Apple Watch está disponível em dois tamanhos: 38 milímetros e 42 milímetros. A diferença em números pode parecer pouca, mas ela é gritante. Para ser sincero, é muito difícil explicar sobre qual é o tamanho ideal do relógio, até mesmo se baseando em comparativos da internet que mostram as dimensões reais dos dois modelos — o próprio aplicativo da Apple Store para iOS faz isso. Se você vai mesmo comprar um Watch, recomendo ir até uma loja ou conversar com algum amigo que tenha para experimentar pessoalmente antes.
Créditos da imagem: Apple.
Eu escolhi o modelo de 38 milímetros, já que meu braço é bem fino. Experimentei um modelo de 42 milímetros e ficou extremamente grande, mas isso, obviamente, é relativo para cada pessoa. É claro que a versão maior tem algumas vantagens, como mais espaço na tela para navegar nos aplicativos — o Watch de 38mm é bem pequeno e isso pode incomodar algumas pessoas — e a bateria ligeiramente maior. Fora isso, os dois são idênticos nas funcionalidades e desempenho.
Material
Ok, agora eu já havia escolhido o modelo e o tamanho… próxima decisão: material da caixa. Originalmente, o Apple Watch foi lançado em três materiais diferentes: alumínio (fosco), aço inoxidável (brilhante) e ouro 18 quilates. Em sua segunda geração, a Apple manteve os dois primeiros materiais, porém substituiu a versão especial de ouro por uma feita em cerâmica. Já o Apple Watch Series 1 só é vendido em alumínio.
Eu realmente queria — e ainda quero — um modelo de aço inoxidável, mas os preços são bem mais altos em comparação com as versões em alumínio. Como este é o meu primeiro Apple Watch e eu não sabia se ia ou não gostar e me acostumar com o relógio, comprei um modelo de alumínio na cor prata — também disponível em cinza espacial, dourado e ouro rosa.
Mais uma vez, não há nenhuma diferença técnica entre os modelos de diferentes materiais. O que muda são alguns detalhes, como por exemplo a tela: os modelos em alumínio contam com uma tela de vidro Ion-X, a mesma dos iPhones. Ela é mais resistente à quedas e pancadas, porém risca com facilidade (já vejo vários riscos na tela do meu relógio, inclusive). Os modelos de aço, cerâmica e até mesmo os de ouro contam com uma tela de safira — super resistente à riscos, porém mais propensa a quebrar em alguma batida.
A situação se inverte quando o assunto é o próprio corpo do relógio, já que os riscos no aço inoxidável ficam bem mais aparentes do que no alumínio. Outra diferença fica no peso, já que o alumínio é bem mais leve do que o aço e cerâmica. Quem está procurando um relógio para usar durante atividades físicas deve se interessar mais pelo modelo de alumínio. Já para um uso casual, os demais modelos são mais interessantes, até por combinarem melhor com todas as pulseiras.
Ah, algo que vale ressaltar: a parte inferior do Apple Watch Series 1 é feita de um material composto bem mais propenso à riscos, enquanto o Series 2 utiliza uma cerâmica muito mais resistente. É claro que, no dia-a-dia, ninguém vai ficar olhando em baixo do seu relógio, mas os riscos podem incomodar alguns donos — principalmente na hora da revenda.
Pulseira
Com o modelo, tamanho e material decididos, resta escolher a pulseira que irá acompanhar o relógio. A Apple oferece uma quantidade imensa de pulseiras para o Apple Watch, mas nem todas estão disponíveis em conjunto com o relógio. Na compra de um modelo de alumínio ou cerâmica, por exemplo, você só pode escolher entre pulseiras coloridas de borracha. Já os modelos de aço são vendidos também com uma pulseira de aço em estilo milanês. Nestes casos, as pulseiras de aço deixam o produto mais caro.
Separadamente, a Apple também fornece pulseiras em nylon e couro, além de uma em elos de aço inoxidável. Diferente das outras escolhas, esta é mais fácil de mudar depois de ter comprado o relógio, já que você pode trocar as pulseiras do seu Apple Watch quando quiser. No meu caso, pedi o relógio com uma pulseira de nylon na cor pérola (ou cinza) — na época em que a Apple vendia o Watch Series 2 pronto nesta configuração.
Entre os motivos de eu ter optado pela pulseira de nylon, está o fato dela ser bem casual e estilosa ao meu ver, servindo para qualquer ocasião — diferente da pulseira esportiva. Além disso, o nylon não incomoda e fica confortável no braço. O único “contra” até agora é o fato de que essas pulseiras sujam com bastante facilidade.
Agora sim, começando pela caixa
O Apple Watch é, provavelmente, o único produto da Apple até hoje que conta com variações notáveis da caixa de acordo com o modelo escolhido. A versão em alumínio vêm em uma caixa comprida, enquanto os modelos de aço são embalados em uma caixa quadrada, que dentro contém um estojo de plástico. A versão Edition em cerâmica usa a mesma caixa do relógio de aço, porém a Apple envia junto uma base carregadora para deixar o Watch no modo despertador.
A Apple parece ter adotado uma nova tendência para as caixas de seus produtos lançados a partir de 2016. Assim como no iPhone 7 e nos AirPods, a primeira coisa que aparece ao abrir a caixa de um Apple Watch é um “envelope” com a escrita “Designed by Apple in California’ — e dentro está um pequeno manual. Infelizmente, nada de adesivos da Apple na caixa do Apple Watch também.
O Apple Watch se encontra logo abaixo deste envelope, já com a pulseira instalada. No fundo da caixa, estão um cabo com conector magnético para recarregar a bateria do relógio e um adaptador de tomada tradicional da Apple. Vale lembrar que o Apple Watch não utiliza o conector Lightning do iPhone e iPad.
Tela
Todos os modelos do Apple Watch contam com uma tela Retina. As cores exibidas são tão vivas quanto em um iPhone, com a vantagem dos tons de preto serem muito mais profundos por conta da tecnologia OLED — em que os pixels são iluminados individualmente, permitindo que alguns tenham o brilho reduzido em fundos escuros.
Praticamente todo o sistema do Apple Watch utiliza o fundo preto, deixando a impressão de que toda a parte frontal do relógio é a tela, sem bordas — que só ficam visíveis ao colocar uma imagem em tela cheia, por exemplo. A resolução surpreende para um relógio, mas é possível distinguir os pixels ao aproximá-lo do olho, provavelmente nada que vá incomodar a maioria dos usuários.
Os modelos Series 2 contam com uma nova tela que alcança até “1000 nits” de brilho. Em outras palavras, a tela brilha o suficiente para ser visível até mesmo contra a luz do sol durante o dia, sem muitos reflexos nela.
Configurando pela primeira vez — uma das piores partes
O processo de configurar um Apple Watch pela primeira vez é similar ao do iPhone e iPad, só que muito mais demorado. O relógio exibe um código em forma de imagem na tela, que deve ser escaneado pelo aplicativo Watch do iPhone para emparelhar com o celular e prosseguir com a configuração.
Créditos da imagem: Apple.
Depois disso, o usuário é questionado sobre idioma de preferência, Siri, ID Apple, iCloud, senha, serviços de localização e outras opções. É possível, por exemplo, definir se irá utilizar o Apple Watch no braço esquerdo ou direito — alterando assim a orientação da tela para destros e canhotos.
Após escolher tudo isso, chega a parte mais demorada: instalar os aplicativos e finalizar a configuração. Todo o processo aqui levou cerca de meia hora até o Apple Watch ficar pronto para uso. Se você está com pressa para mexer no relógio, lembre-se de selecionar a opção para instalar os aplicativos mais tarde durante a configuração.
Conhecendo o watchOS
O Apple Watch é equipado com o sistema operacional watchOS — que nada mais é do que uma versão adaptada do iOS. Só que, apesar do parentesco, leva um certo tempo para entender bem como o watchOS funciona. A tela inicial do Apple Watch, em que se encontram os aplicativos, não possui uma grade fixa. Você pode a organizar e navegar por ela livremente, sem ter que seguir uma ordem. No início é um pouco confuso procurar os aplicativos ali, mas é algo com que acabei me acostumando.
Por conta da tela pequena, a maioria dos aplicativos foca no conteúdo — ou seja, você praticamente não encontra botões de navegação como no iOS. A maioria deles ficam escondidos, sendo ativados por meio do Force Touch — a questão é que não há qualquer indicativo de que ali existem ou não ações “secretas”. No começo, é preciso sair pressionando tudo para descobrir onde há mais opções ocultas.
Para abrir um aplicativo, é só tocar em seu ícone. Para voltar à tela inicial, basta apertar a a Coroa Digital na lateral do relógio — que também funciona como uma espécie de botão Início. Ao pressionar a Coroa por alguns segundos, a Siri aparece no relógio — no mesmo estilo do iOS.
Além de um botão, a Coroa Digital também pode ser girada para cima ou para baixo, resultando em comandos diferentes para cada aplicativo. Ao visualizar o mapa, girar a Coroa vai ampliar ou reduzir o conteúdo na tela. Já em uma lista, a Coroa serve para fazer a rolagem. Os sensores da Coroa são bem sensíveis e precisos, tudo para que o usuário não precise tapar a tela com o dedo em alguns casos.
Há também um segundo botão lateral que, ao apertado, revela a Dock com aplicativos favoritos do usuário. Com dois cliques, o relógio vai direto para o Apple Pay. Pressionado por alguns segundos, o botão serve como liga/desliga.
Funções de relógio — a parte mais legal
Uma das coisas mais legais no Apple Watch é o fato dele ser amplamente customizável, permitindo que cada um utilize da forma como preferir. São quase 20 temas diferentes que a própria Apple disponibiliza, e cada uma delas conta com várias opções de personalização.
Você pode trocar o tema do relógio quando quiser, apenas deslizando o dedo. Entre os disponíveis, estão alguns digitais, analógicos, com fotos de fundo e até mesmo um especial com o Mickey e Minnie Mouse — e eles falam a hora atual na voz das personagens.
Para customizar os temas, basta usar o Force Touch. Todos os temas contam com “complicações”, que são informações de aplicativos que podem ser adicionadas no relógio. Alguns temas possuem várias complicações, outros possuem apenas uma, mas o usuário pode sempre escolher o que vai aparecer ali — como lembretes, bateria, temperatura, atalhos para aplicativos, informações sobre a bolsa de valores, etc.
Um recursos interessante é a “Viagem no Tempo”. Na tela do relógio, basta rodar a Coroa Digital para visualizar o que já aconteceu anteriormente ou o que ainda vai acontecer no futuro. Por exemplo, se você tem a complicação de Músicas, consegue “voltar no tempo” para ver qual música ouviu em determinado horário. Ou ver qual vai ser a temperatura nas próximas horas com a complicação do aplicativo Tempo.
Porém, sem dúvidas, o mais legal é o sensor de movimentos do Apple Watch. Ao levantar o braço, a tela já acende logo em seguida. Ao abaixar o braço, a tela logo se apaga. Não é preciso apertar qualquer botão para ligar ou desligar a tela.
Central de Controle
Assim como o iOS, o watchOS também conta com uma Central de Controle. Lá estão disponíveis opções rápidas para ativar ou desativar o Modo Avião, silencioso, Não Perturbe, AirPlay e outras opções. Há, por exemplo, um botão que serve para “localizar” o iPhone emparelhado. Assim que você o aperta, o iPhone faz um som de alarme alto, caso você não consiga encontrá-lo. Ao pressioná-lo por alguns segundos, o LED traseiro do celular pisca junto ao som reproduzido.
Minha única reclamação é com o fato da Central de Controle ser acessível apenas pela face do relógio. Ou seja, se você estiver utilizando algum aplicativo e precisar dos controles rapidamente, terá que fechar tudo e voltar para a tela do relógio — o mesmo vale para a Central de Notificações.
Os aplicativos no geral — precisam melhorar muito
Tudo no Apple Watch tem como foco exibir “informações rápidas”, então não espere aplicativos completos como os do iPhone ou iPad. No Twitter, por exemplo, você consegue apenas enviar tuítes e ver apenas algumas publicações mais recentes, sem mesmo ser possível encontrar a aba de notificações. No Tweetbot, a situação é inversa: as únicas funções do aplicativo no relógio são enviar tuítes e ver as notificações.
No aplicativo da Apple Store, só é possível acompanhar seus pedidos e encontrar uma loja mais próxima. Compras, apenas em produtos que você já adicionou aos favoritos pelo iPhone e somente em locais com Apple Pay. No Uber, você pode chamar um motorista (sem definir o local, forma de pagamento ou qualquer outra opção) e acompanhar algumas informações da corrida.
Alguns aplicativos até contam com mais recursos, mas dificilmente você vai passar mais de um minuto usando eles no Watch. Infelizmente, de uma forma geral, os aplicativos do Apple Watch são um tanto abandonados. Muitos não foram atualizados com as tecnologias mais recentes, então costumam apresentar vários erros. Há aplicativos que até mesmo continuam rodando sem compatibilidade total com o watchOS 2 em diante, ou seja, só funcionam com o iPhone por perto.
Isso, é claro, acaba com o potencial do produto. Enquanto eu consigo tranquilamente nunca mais usar meu iPhone para conferir informações como bolsa de valores e previsão do tempo, alguns aplicativos problemáticos vão te fazer deixar o relógio de lado e tirar o celular do bolso.
Funções de exercícios — mudaram o meu dia a dia
Confesso que, quando comprei meu Apple Watch, as últimas coisas que pensei que utilizaria nele seriam as funções de exercícios físicos — e me enganei. O relógio da Apple tenta, de várias formas, convencer o usuário a praticar uma certa quantidade de exercícios por dia, o que pode ser bem difícil para algumas pessoas.
São três metas diárias de atividades que o Apple Watch possui: movimento, exercício e ficar em pé. Toda vez que você se movimenta, o relógio conta quantas calorias você queimou — sendo necessário queimar pelo menos 300 delas todo dia de acordo com a meta padrão estabelecida. Conforme o ritmo de movimento do usuário aumenta, o Watch sugere que a meta também aumente.
Há uma meta fixa de 30 minutos diários de exercícios que devem ser cumpridos e incluem atividades como: caminhada, corrida, bicicleta e nado. Por meio do aplicativo Exercício, o usuário pode selecionar um exercício físico específico para praticar, acompanhando assim informações como tempo, distância percorrida, batimentos cardíacos e calorias queimadas.
Porém, mesmo que você não esteja com nenhum aplicativo de exercício aberto durante o dia, o relógio reconhece quando você faz alguma atividade que requer mais esforço, como por exemplo subir escadas — e automaticamente adiciona no seu tempo de exercícios diários. Já a meta de ficar em pé, como o próprio nome sugere, requer que o usuário se levante e se movimente por no mínimo um minuto a cada hora. Para atingir a meta diária, é preciso fazer isso pelo menos 12 vezes no dia.
O Apple Watch então avisa periodicamente sobre as atividades do usuário, lembrando o quanto ainda falta para cumprir as metas diárias. Se você ficar 50 minutos sentado, por exemplo, o relógio te alerta para se levantar e caminhar um pouco. Confesso que sempre fui bem sedentário, de ficar horas sentado na frente do Mac sem sair da cadeira, e esses avisos, mesmo que chatos as vezes, fazem com que eu me movimente mais. Só que há muito mais coisas que me incentivam no cumprimento das metas.
A parte social de atividades do Apple Watch é uma das coisas que mais gostei. Além de simplesmente cumprir metas para você mesmo, é possível adicionar seus amigos que também tenham o relógio para “competir” com eles. Você pode acompanhar como está o andamento das metas de cada um deles, além de ver o total de passos e a distância percorrida no dia.
Sempre que um amigo conclui um exercício ou cumpre uma das metas, você é notificado — assim pode tentar ultrapassar os números que ele atingiu. Além disso, ao cumprir as metas, o usuário ganha um troféu virtual, que pode ser compartilhado com os amigos. Ganhar um troféu do Apple Watch envolve ter um dia, semana ou mês perfeito no quesito de atividades físicas. Eventualmente, a Apple lança alguns desafios especiais, como no Dia da Terra — em que foi dado um troféu exclusivo para quem fizesse um exercício de 30 minutos ou mais.
Por fim, depois de fazer exercícios, costumo utilizar outro aplicativo que já vem no relógio para fazer o “caminho inverso” e relaxar. O Apple Watch conta com o “Respirar”, que instrui o usuário a fazer respirações profundas em alguns momentos do dia para ficar mais relaxado. Apesar do sistema enviar alguns alertas para fazer as respirações, você pode abrir o aplicativo quando quiser. Já expliquei melhor sobre como funciona o “Respirar” em outro artigo publicado aqui.
Algumas pessoas provavelmente não vão gostar de receber “empurrões” do relógio toda hora, mas, no meu caso, funcionou muito bem. De qualquer forma, tudo isso pode ser desativado quando quiser.
Apple Watch + AirPods = a combinação perfeita
Já mencionei na minha resenha dos AirPods aqui no iHelp BR que os fones funcionam muito bem com o Apple Watch, tornando o produto um ótimo substituto para os quase falecidos iPods. O relógio funciona com qualquer fone Bluetooth, mas você sempre vai ter que fazer aquele processo chato de emparelhamento.
Assim como no iPhone, é só tirar os AirPods do estojo e eles já estão prontos para serem usados com o Apple Watch. O relógio exibe todas as músicas que estão armazenadas no iPhone, servindo como um controle remoto do celular — mas também é possível salvar músicas na memória do Apple Watch para ouvir sem o iPhone por perto.
Infelizmente, nem tudo é perfeito. Até o momento, a Apple só permite que os usuários coloquem até 2GB de músicas na memória interna do Apple Watch, ou cerca de 400 músicas. Além disso, a parte de sincronização das músicas também desaponta um pouco: para começar, só é possível salvar músicas no relógio por meio de listas de reprodução (playlists) — ou seja, você não pode simplesmente adicionar um álbum novo individualmente como no iPhone.
E vale ressaltar: apesar de não existir qualquer restrição por parte da Apple quanto a isso, outros serviços de streaming ainda não oferecem aplicativos para o Apple Watch. Isso significa que, se você não é assinante do Apple Music, vai ter dificuldades em salvar suas músicas no relógio.
Notificações — o principal motivo de se ter um Apple Watch
O Apple Watch pode ser e fazer muitas coisas, mas o motivo principal — ao menos para mim — de se ter um fica por conta das notificações. Por padrão, o relógio mostra todas as notificações que chegam no iPhone, mas isso é completamente personalizável, e você pode escolher quais aplicativos vão notificar apenas no celular ou apenas no Watch.
Desde que estou utilizando meu Apple Watch, percebo o quão conveniente é ter todas as notificações possíveis no meu pulso. Antigamente, sempre que meu iPhone vibrava no bolso ou em algum lugar longe de onde eu estava, eu ficava na dúvida se a notificação era de algo importante, e precisava pegar o celular para saber do que se tratava.
Agora, sou avisado pelo meu relógio e preciso apenas levantar meu braço para ver as notificações que chegam no meu iPhone, sem ter que tirar do bolso ou sair procurando o celular pela casa. Assim, posso ignorar uma mensagem sem importância ou responder rapidamente sem muitas distrações e perda de tempo.
É claro, não pense que você vai usar o Apple Watch para enviar textões por mensagem — provavelmente não vai. A falta de teclado por motivos óbvios faz com que o foco seja respostas rápidas, seja por Ditado ou Desenho (sim, você pode escrever desenhando as letras na tela, mas é um recurso que ainda não funciona muito bem em português).
No meu dia a dia, acabo utilizando mais as respostas rápidas, que podem ser definidas pelo usuário por meio do iPhone para aparecerem nas notificações de mensagens. Deixo configurado para que o relógio mostre respostas como “sim”, “não”, “te ligo daqui a pouco” e “estou chegando”. É só escolher uma opção e enviar. Só quando vejo que a resposta precisa ser mais complexa, uso o Ditado ou uso logo o iPhone.
Ligações pelo Apple Watch
Sim, o Apple Watch faz ligações, ou quase isso. Com o iPhone por perto, você pode efetuar ou receber as chamadas pelo relógio, utilizando o microfone e alto-falante embutidos. A qualidade não é lá essas coisas, mas serve para uma conversa rápida. Sem o celular próximo, ainda é possível realizar chamadas de áudio do FaceTime, desde que esteja conectado em uma rede Wi-Fi.
Siri
A assistente virtual do iPhone também está no Apple Watch, e é uma das peças fundamentais dele. Apesar de ser possível ativar a Siri pressionando a Coroa Digital, basta dizer o comando “E aí Siri” para fazer uma solicitação em seguida. Várias vezes utilizei a Siri no relógio para criar lembretes, adicionar eventos no calendário e enviar mensagens sem mesmo precisar tocar na tela.
Há, porém, várias limitações. No relógio, estão disponíveis apenas funções básicas da assistente. Já perdi a conta de quantas vezes me deparei com o alerta “continuar no iPhone” porque a Siri do Watch não era capaz de realizar aquela tarefa. E, assim como na Apple TV, não há retorno de voz para as respostas, você precisa olhar para a tela.
Mapas
Os mapas da Apple também marcam presença no Apple Watch. Raramente faço uso deles no relógio, já que é tudo muito pequeno e os recursos de navegação guiada não funcionam muito bem no Brasil. De qualquer forma, o aplicativo está lá para quando você quiser procurar o endereço ou o telefone de um estabelecimento.
Calendário
Como já havia mencionado, utilizo bastante o relógio para adicionar eventos no meu calendário por meio da Siri — é a única forma, obviamente, já que o Watch não tem teclado. Por meio do aplicativo você consegue visualizar seus compromissos, algo que poderia ser extremamente útil, mas só aparecem informações do dia atual e do dia seguinte. E você nem pode ver o calendário completo de outros meses. Sério, Apple?
O Apple Watch conta com o aplicativo Mail, mas não é como se ele tivesse alguma utilidade. Apenas mensagens com conteúdo muito básico — e com isso eu quero dizer apenas textos e imagens anexadas — podem ser visualizadas no relógio. Qualquer coisa mais complexa o aplicativo não consegue carregar e pede para a tarefa ser concluída no iPhone.
Continuidade entre o Watch e o iPhone
E, por falar em tarefas que o Apple Watch não consegue fazer, ao menos existem os recursos de continuidade. Tudo o que você faz no relógio pode ser rapidamente visualizado pelo iPhone por meio de um atalho na tela de bloqueio ou na troca de aplicativos. Então, quando você se deparar com algo que não funciona no Watch, ao menos não precisa procurar aquilo mais uma vez no iPhone.
Ironias à parte, isso acaba sendo bem útil em vários casos. Quando estou utilizando o aplicativo Bolsa no relógio e quero ver mais informações, posso continuar no iPhone com apenas um toque. O mesmo vale para quando estou respondendo alguma mensagem e vejo que seria melhor utilizar o teclado do celular, por exemplo. O sistema já me redireciona diretamente para a conversa que eu estava visualizando no Watch.
Desempenho — o que era ruim ficou aceitável
Como mencionei no início do texto, uma das maiores reclamações sobre a primeira geração do Apple Watch envolvem o péssimo desempenho do dispositivo. Com o Apple Watch Series 1 e Series 2 — ambos com um novo processador de dois núcleos — esse problema foi reduzido.
Não que o Apple Watch agora seja mais rápido do que os iPhones e iPads atuais, não é, mas o desempenho passou de horrível para aceitável — principalmente com as melhorias que a Apple fez no watchOS 3. A maioria dos aplicativos abrem em poucos segundos, sendo que alguns abrem até mesmo instantaneamente, já que o sistema permite que o usuário escolha alguns aplicativos para sempre rodar em segundo plano.
Mas ainda há o que melhorar: o Apple Watch continua levando uma eternidade para ligar caso você precise reiniciá-lo por algum motivo — já tive que esperar mais de 2 minutos na tela de inicialização — e alguns aplicativos desatualizados também continuam demorando horrores para abrir, fazendo você desistir e tirar o iPhone do bolso. Mas, no geral, já houve um progresso considerável.
A prova d’água
Enquanto o Apple Watch Series 1 (e o modelo original) é apenas resistente a respingos, os modelos Series 2 são completamente à prova d’água. De acordo com a Apple, o relógio pode ser utilizado em até 50 metros de profundidade — e apesar de eu nunca ter testado algo deste nível, ainda não tive problemas em relação a isso com o meu Watch.
Créditos da imagem: iMore.
A principal dúvida que eu vejo na internet sobre o assunto — e até mesmo que era uma dúvida minha — fica em relação ao banho. Nunca tiro o meu Apple Watch do braço para tomar banho, e até hoje as coisas estão funcionando bem. É claro que embaixo d’água fica um pouco difícil de usá-lo, já que ela impede que a tela reconheça os toques devidamente, além de ser impossível utilizar o microfone e o alto-falante. Fora isso, você consegue acender a tela normalmente para ver a hora ou ler uma notificação.
O Apple Watch Series 2, especificamente, conta com um recurso para impedir ações acidentais enquanto o relógio estiver em contato com a água. Depois, para ejetar a água que fica parada no alto-falante, basta girar a Coroa Digital para que o relógio reproduza um som bem alto — tirando os líquidos de lá.
Bateria — cumpre o que é prometido
A Apple promete que o Watch tem bateria para aguentar um dia inteiro fora da tomada e, em partes, isso é verdade. Desde quando comecei a usar o meu Apple Watch, consigo fechar o dia com cerca de 18 horas totais de uso — números que obviamente podem variar conforme as tarefas executadas.
Em uma situação normal, acordo por volta das 10 horas da manhã e já coloco o Apple Watch no braço. Durante o dia, uso o relógio basicamente para ouvir músicas com os AirPods, checar notificações, enviar algumas mensagens rápidas, fazer as respirações e completar a minha meta de exercícios. Quando vou dormir, lá pelas 3 horas da madrugada do dia seguinte, o Apple Watch ainda está com cerca de 30% de carga.
É claro que, dependendo do que você faz no relógio, a bateria pode durar menos. Utilizar aplicativos que trabalham com GPS e sensor de batimentos cardíacos por muito tempo — o que inclui fazer exercícios longos — e manter a tela ligada constantemente resultam em uma diminuição notável na duração da bateria. De acordo com a Apple, esta é a média de duração para cada tipo de uso:
- 18 horas de uso em um dia normal (checando a hora 90 vezes, recebendo 90 notificações, utilizando aplicativos por 45 minutos e fazendo 30 minutos de exercícios enquanto reproduz música por fone Bluetooth).
- 3 horas de uso apenas efetuando chamadas de voz contínuas — utilizando o microfone e alto-falante embutidos no relógio.
- 6 horas e 30 minutos de uso apenas reproduzindo músicas por fone Bluetooth.
- De 5 a 8 horas de uso apenas fazendo exercícios utilizando o GPS e sensores de batimentos cardíacos.
No geral, as estimativas da Apple estão de acordo com o que tenho visto até hoje no meu Watch. Pode parecer pouco, mas não está sendo um problema no meu caso, já que consigo ficar o dia inteiro utilizando o relógio e só preciso tirá-lo do braço para colocar na tomada quando vou dormir. Assim que acordo, o Watch já está com a bateria cheia, pronto para mais um dia.
Para recarregar a bateria do Apple Watch, basta utilizar o cabo com conector magnético que vem com o produto na caixa — e que pode ser ligado em um adaptador de tomada como o do iPhone ou na própria USB do computador. O relógio não demora muito para ser recarregado, e fica com a bateria completa de novo em aproximadamente 2 horas.
No começo, tive a impressão de que a bateria não chegava nem perto de durar o que era prometido, mas isso provavelmente se deve ao fato de que eu não parava de usar o relógio nem por um minuto durante os primeiros dias com ele — risos.
Ainda sobre a bateria, o watchOS conta com uma “Reserva de Energia” — embora lembre o Modo de Pouca Energia do iOS, funciona de uma forma bem diferente. Enquanto no iOS a economia de energia apenas reduz o desempenho do aparelho para que a bateria dure um pouco mais, a Reserva de Energia do Apple Watch atua de modo bem mais radical.
Ao ativá-la, o relógio desativa todas as suas funções, exibindo apenas o horário em números simples, sem fundo ou qualquer outra coisa. Porém, a bateria demora muito mais para acabar — chegando até 72 horas de duração de acordo com a Apple. Nunca precisei usar de verdade a Reserva de Energia, mas certamente é útil para quando a bateria está no final e você não está com o carregador por perto.
Para que exatamente estou usando o meu Apple Watch
Como vocês já devem ter percebido, o Apple Watch faz sim muita coisa. Mas, obviamente, não acabo usando todas as funções que ele oferece no meu dia-a-dia. No começo sim eu usava tudo, mas apenas pela “empolgação do momento” mesmo. A maioria dos aplicativos que instalei praticamente esqueço de usar, o uso principal, como já falei, fica por conta das notificações.
Gosto, porém, de alguns específicos: com o aplicativo do Nubank (meu cartão de crédito) consigo consultar minhas compras mais recentes e informações como limite disponível e valor da próxima fatura. Com o Tweetbot e o Telegram, posso responder rapidamente quando alguém me menciona em algo — o mesmo vale para o iMessage.
Com o Swarm, faço check-in nos locais em que estou sem ter que tirar o iPhone do bolso, com apenas um toque. O iStudiez Pro no Apple Watch me lembra quais são as minhas próximas aulas da faculdade. E, com o aplicativo Chegou, acompanho onde estão minhas encomendas do Correios.
Há um em especial que uso durante o dia todo, todos os dias: o WaterMinder. Este aplicativo já foi destacado pela Apple várias vezes, e permite que o usuário tenha um controle da quantidade de água que deve tomar. São enviadas notificações periodicamente, sendo possível marcar que você tomou um copo d’água ali mesmo — tudo integrado com o Saúde da Apple. Sim, o aplicativo tem as mesmas funções no iPhone, mas, novamente, a questão aqui é a praticidade.
Tem também aquelas funções providas por aplicativos nativos do sistema — as que mais acabo usando rotineiramente. Ler e responder mensagens no iMessage, ouvir músicas por meio dos meus AirPods, checar o valor do Dólar no aplicativo Bolsa, ajustar timer e cronômetro, atender ligações do iPhone, ver meus lembretes e checar a temperatura são algumas delas.
Também decidi adotar o Apple Watch para melhorar minha qualidade de vida, se assim podemos dizer. Assim como mencionei durante o texto, os recursos de exercícios com notificações, recompensas e interação com os amigos fazem com que eu queira todos os dias cumprir a minha meta de movimento e atividade. Preciso chegar no final do dia com meus três círculos coloridos completos — e se você comprar um Watch vai ver como isso se torna viciante.
O que precisa melhorar
Da mesma forma que vejo muitos pontos positivos no Apple Watch, há também uma lista enorme de coisas que precisam ser melhoradas — algumas que podem chegar em futuras versões do watchOS e outras apenas com as próximas gerações do relógio. Novamente, o desempenho ainda é um problema que incomoda, mesmo nos modelos mais novos. Não que eu espere um Apple Watch mais rápido do que os iPhones e iPads, mas pelo menos algo que não me faça passar raiva em alguns momentos.
Trocar as pulseiras do relógio pode não ser tão simples quanto parece. Enquanto, na teoria, é só pressionar as duas travas de cada lado da pulseira, você descobre que não é tão mágico assim na vida real. Tirar a pulseira do Watch requer muita força, resulta em algumas caras e bocas ou, de vez em quando, no relógio bloqueado porque você precisa apoiar seus dedos na tela para puxar a pulseira — e isso faz com que os números da senha sejam pressionados várias vezes em combinações incorretas. Vamos focar no lado positivo: provavelmente sua pulseira não vai se soltar “do nada”.
Também reforço mais uma vez que a situação dos aplicativos para o Watch não é das melhores. Os nativos, criados pela própria Apple, são até bem satisfatórios, mas os demais deixam a desejar. Travam com frequência, são confusos ou simplesmente não funcionam. E, claro, sem contar os milhões de aplicativos que sequer estão disponíveis para a plataforma. É difícil culpar alguém nessa história, afinal, ninguém pode forçar um desenvolvedor a gastar seu tempo com algo que ainda não é muito utilizado. Mas espero que, com o tempo, as coisas melhorem — assim como já aconteceu com o iPhone no início.
A bateria não é ruim, mas o potencial do Apple Watch seria muito maior com funções nativas para monitoramento de sono, por exemplo — algo que só será viável com um relógio que consiga ficar algumas noites fora da tomada. E a Apple precisa trabalhar muito ainda para que o Apple Watch se torne mais independente do iPhone. Gostaria muito de sair para caminhar sem meu celular e continuar recebendo notificações, por exemplo. Quem sabe na próxima geração, com rumores sobre uma versão com rede celular.
E aí, vale a pena comprar?
Como eu sempre costumo dizer em minhas resenhas: depende. Está procurando um relógio legal para monitorar seus exercícios físicos? Você provavelmente vai adorar o Apple Watch. No mais, é um relógio caro com funções extras que podem ser bem aproveitadas por algumas pessoas.
Eu nunca fui muito fã de relógios e não me interessava colocar algo no braço só para ver as horas, mesmo que fosse algo chique. Com o Watch, ao menos consigo fazer algumas coisas interessantes — então, se você pode comprar um, por que não?
Mas, provavelmente, você não precisa de um como precisa do iPhone, então não gaste dinheiro se espera algo que vai “mudar a sua vida”. Novamente, é um relógio como qualquer outro, por mais que tenha várias funções. Talvez hoje eu tenha dificuldades em ficar sem um Apple Watch pela conveniência de certas coisas, mas nada que você vá sentir falta se nunca tiver um.
Por fim, mesmo que você esteja decidido a comprar o relógio da Apple, aguarde. É muito provável que a empresa irá lançar a terceira geração do Apple Watch nos próximos meses (provavelmente em setembro com os novos iPhones), então vale esperar para pegar um modelo mais recente — ou um antigo com desconto.
https://www.youtube.com/watch?v=HXzA5jd4OkI
O Apple Watch Series 2 custa a partir de R$2.999 na loja oficial da Apple, enquanto os modelos Series 1 custam R$2.199 em 38 milímetros e R$2.349 para 42 milímetros.
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