O Apple Watch Series 3 e as gerações mais novas do relógio oferecem modelos com conexão celular própria por meio de um eSIM (chip virtual). No Brasil, a novidade chegou em 2018 com a operadora Claro e depois foi disponibilizada também pela Vivo no ano passado. Neste ano, será a vez da TIM habilitar o serviço para seus clientes.
A novidade foi confirmada pelo chefe de marketing da TIM, João Stricker, em entrevista ao site MobileTime. Entre várias informações sobre os planos da operadora para 2020, Stricker comentou sobre a compatibilidade com o recurso de conexão celular do Apple Watch. Mesmo sem definir uma data, o executivo disse que a TIM oferecerá a função celular para os clientes com Apple Watch em breve.
“Estamos trabalhando nisso (carros conectados). Em wearables, vamos ter em breve a capacidade de duplicar a linha no Apple Watch. E avaliamos devices de casa conectada. Estamos testando diferentes aparelhos de smart home.”
Ao invés de um número próprio, o eSIM do Apple Watch utiliza o mesmo número da linha principal que está no iPhone. Dessa forma, basta se afastar do aparelho para que o relógio automaticamente receba as ligações, mensagens e acesse a rede de dados do seu plano já contratado. É possível navegar em alguns aplicativos, conversar com a Siri e ouvir músicas no Apple Music sem estar com o iPhone por perto.
Como a tecnologia vai além do eSIM comum, é necessário que a operadora faça os ajustes necessários em sua infraestrutura para oferecer a rede celular no Apple Watch. É por isso que, neste momento, somente duas operadoras brasileiras disponibilizam essa opção. No caso da Claro e da Vivo, o cliente pode fazer a contratação por meio do próprio iPhone, mas é preciso pagar uma taxa adicional por mês para usar a rede celular no relógio.
É importante lembrar também que nem todos os modelos de Apple Watch são compatíveis com a rede celular. No caso das linhas Series 3 e Series 4, os modelos importados dos Estados Unidos não funcionam com a rede de 4G do Brasil.
O chefe de marketing da TIM também falou sobre mudanças nas ofertas da operadora, além dos planos para a implementação da rede 5G no Brasil. A entrevista completa está disponível no MobileTime.
Dica do Felipe Cepriano. Obrigado!