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Apple aumenta preços de aplicativos e assinaturas da App Store no Brasil [atualizado]

Depois de ter aumentado o preço de vários produtos no Brasil, incluindo o Apple Watch, iPad, iPhone e acessórios, a Apple também reajustou nesta semana os valores dos aplicativos e assinaturas disponíveis na App Store. Os valores também foram reajustados em outros países e, segundo a empresa, a mudança se deve principalmente ao câmbio e impostos.

Os conteúdos disponíveis na App Store vão ficar mais caros no Brasil, Colômbia, índia, Indonésia, Rússia e África do Sul. A Apple explicou que, nestes países, a cotação do dólar fez com que o reajuste fosse necessário. No caso da Índia, além da cotação, a Apple precisou aumentar os valores em mais 2% por conta de impostos locais.

A empresa não especificou quando o reajuste será aplicado para todos os usuários, tendo dito apenas que a mudança acontecerá “nos próximos dias”. Também não ficou claro se apenas os aplicativos ou se também serviços como o Apple Music e assinatura do iCloud terão seus preços alterados nestes países.

Quando impostos ou o câmbio de moedas estrangeiras mudam, eventualmente precisamos alterar os preços da App Store. Nos próximos dias, os preços de apps e compras internas (exceto assinaturas com renovação automática) na App Store serão aumentados no Brasil, Colômbia, Índia, Indonésia, Rússia e África do Sul.

Aqui no Brasil, por exemplo, os aplicativos de US$0,99 que custavam R$3,90 agora vão custar R$4,90. Já os aplicativos que são vendidos por US$1,99 e aqui custavam R$7,90 agora serão vendidos por R$10,90. A mudança é válida tanto para os aplicativos da App Store e também para compras e assinaturas dentro dos aplicativos.

Nestes países, os desenvolvedores podem optar por oferecer um desconto nestes valores — isso, é claro, também diminuirá o valor ganho nas vendas do aplicativo.

Os desenvolvedores de aplicativos já podem conferir a nova tabela de preços no portal Apple Developer.

Atualização:

A Apple confirmou ao iHelp BR que os preços das assinaturas de serviços como o Apple Music e iCloud não terão reajuste no Brasil por enquanto. Isso significa que os serviços da Apple continuam sendo oferecidos nos mesmos valores de sempre por aqui. Os novos preços, então, de fato são válidos apenas para aplicativos e compras dentro de apps.

Sobre o autor

Filipe Espósito é jornalista especializado em tecnologia. Criou o iHelp BR em 2009 para compartilhar dicas sobre dispositivos Apple e hoje também utiliza o espaço para cobrir notícias de tecnologia em geral. Atualmente também é editor do site especializado 9to5Mac.