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Apple estaria planejando novos serviços de música e vídeo online

Este artigo foi publicado há mais de 4 anos. Algumas informações podem estar desatualizadas e sem validade para os dias atuais.

E mais uma vez, começamos a temporada dos rumores. Estamos em fevereiro, a cerca de quatro meses da WWDC 2015, evento onde a Apple apresentará seus novos sistemas, softwares e serviços. E para começar, o site americano 9to5Mac afirma ter ouvido de algumas fontes que a Apple está planejando lançar em breve novos serviços de música e vídeo online.

É impossível negar que, a cada dia que passa, as vendas de músicas e filmes tem caído muito. Além da luta contra a pirataria, as empresas tem investido cada vez mais em serviços de assinatura, como o Spotify e Netflix, que oferecem uma grande quantidade de conteúdo original por um preço acessível. Empresas que ainda insistem em oferecer apenas um serviço de venda de conteúdo separado estão sofrendo cada vez mais com essas mudanças, e isso, de fato, inclui a Apple com a iTunes Store.

iTunes Radio

Agora, voltando em maio de 2014, quando a Apple anuncia oficialmente a compra da Beats. Muitos se perguntaram o que aconteceria com o Beats Music, serviço de assinatura de músicas da Beats, agora no comando da Apple. Tim Cook comentou que o serviço não seria descontinuado, mas sim integrado ao ecossistema Apple após algum tempo. E parece que o tempo de integrar o Beats Music ao iTunes está cada vez mais próximo.

De acordo com algumas pessoas ligadas a Apple, principalmente da indústria da música, a empresa está quase finalizando um serviço próprio de streaming de músicas por assinatura que utilizará a base de dados do iTunes e também do Beats Music. O serviço — ainda sem nome definido — seria uma extensão do iTunes Radio, e estará disponível em todos os dispositivos com iOS, Macs, Apple TVs e também no iTunes para Windows.

Apple Beats

Mais do que simplesmente ouvir músicas na internet, o serviço da Apple promete que o usuário crie uma biblioteca completa na nuvem. Por meio de uma busca, será possível adicionar as músicas disponíveis nas listas do usuário, que serão sincronizadas entre todos os dispositivos. O usuário poderá optar por salvar apenas algumas músicas para estarem disponíveis offline ou deixar toda a biblioteca do serviço no iCloud. Os recursos do Beats Music como as listas de reprodução e as atividades do usuário também devem ser integrados ao novo serviço da Apple. Inclusive, o novo serviço de música deve contar com uma espécie de rede social, para seguir listas de outros usuários e até artistas, mais ou menos como no antigo e falido Ping.

O serviço e seus respectivos aplicativos foram todos construídos pela Apple e, apesar de incorporarem a tecnologia da Beats, a Apple não deve utilizar o nome da empresa de música adquirida nas divulgações. Apesar disso, a Apple deve permitir que os usuários migrem suas contas do antigo Beats Music para o novo serviço, mantendo todas as listas e músicas salvas do usuário.

O valor da assinatura mensal do novo serviço da Apple deve ficar um pouco abaixo dos valores praticados pela concorrência e até mesmo do atual Beats Music. Enquanto a maioria oferece seus serviços por $9,99 ao mês, a Apple considera cobrar $7,99. Algumas fontes afirmam que a Apple pensava incialmente em cobrar $4,99, porém as gravadoras não concordaram, pois o valor poderia não cobrir todos os custos com os contratos e afins.

Quando a Beats foi adquirida pela Apple, o medo de alguns era que a empresa deixasse de oferecer o serviço para outras plataformas, como o Android e Windows. Porém, assim como não descontinuou o serviço, a Apple continuou oferecendo o aplicativo para os outros sistemas. E com o novo serviço não deve ser diferente pois, ao que parece, a Apple está trabalhando em um aplicativo do serviço para o Android, além do Windows, como já havíamos mencionado anteriormente. A ideia é alcançar o máximo de usuários possíveis, sem perder os atuais do Beats Music, então houve a necessidade de criar um serviço multiplataforma. O próprio Tim Cook já disse que não vê problemas em levar um aplicativo da Apple para o Android ou outro sistema, desde que faça sentido. O Windows Phone, porém, ainda não estaria nas metas da Apple.

E as novidades não devem se restringir apenas ao conteúdo de áudio, já que, de acordo com algumas fontes, a Apple também estaria planejando um serviço para streaming de filmes e programas de TV, como o Netflix. A empresa estaria fechando diversos acordos com estúdios e canais de televisão para oferecer seus conteúdos em um novo serviço online.

A meta da Apple era anunciar os novos serviços ainda em março, junto com o iOS 8.2. Porém, ao que parece, as novidades só devem aparecer na WWDC 2015, junto ao iOS 9 e o novo OS X, além das prováveis atualizações para a Apple TV e o iTunes.

 

Sobre o autor

Filipe Espósito é jornalista especializado em tecnologia. Criou o iHelp BR em 2009 para compartilhar dicas sobre dispositivos Apple e hoje também utiliza o espaço para cobrir notícias de tecnologia em geral. Atualmente também é editor do site especializado 9to5Mac.