Quando o Apple Music foi anunciado em 2015, um dos principais recursos citados pela Apple era a aba “Connect”. Em um único lugar, os assinantes do serviço encontravam atualizações sobre seus artistas favoritos em uma espécie de rede social. Hoje (13), porém, a empresa anunciou o fim do Apple Music Connect.
Em um comunicado no site oficial (apenas em inglês por enquanto), a Apple afirma que as publicações de artistas por meio da rede social Connect foram oficialmente descontinuadas. As páginas de cada artistas continuam disponíveis com os álbuns e faixas em destaque, além de estações personalizadas.
O fim do Apple Music Connect é curioso por remeter ao falecido Ping, também outra tentativa da Apple de emplacar uma rede social na área da música. O Ping foi anunciado em 2011 como uma espécie de “Facebook dentro do iTunes”. A diferença é que, além dos conteúdos de artistas, o Ping também permitia a interação entre os usuários da rede.
Em outubro de 2012, pouco mais de um ano após ter sido anunciado, o Ping foi descontinuado. Em nenhum dos casos a Apple comentou qual foi o motivo da decisão, mas é de se imaginar que poucas pessoas utilizavam essas ferramentas com frequência. Afinal, é difícil pensar que alguém vá usar uma rede social só para músicas quando já acompanha seus amigos e artistas favoritos no Twitter ou Instagram, por exemplo.
Embora o Connect não tenha feito sucesso, o Apple Music segue crescendo ao redor do mundo. Já são mais de 50 milhões de assinantes regulares desde 2015, contra 75 milhões do principal concorrente Spotify — que está no mercado desde 2008.
