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Análise: AirPods 2 com carregador sem fio

Este artigo foi publicado há mais de 4 anos. Algumas informações podem estar desatualizadas e sem validade para os dias atuais.

Em 2017 publiquei aqui no iHelp BR a análise dos AirPods com as palavras “o produto mais legal que a Apple lançou nos últimos anos”. Dois anos depois, a segunda geração dos fones completamente sem fio da Apple chegou às lojas e tive a oportunidade de testá-la durante os últimos três meses.

Como eu já expliquei a essência dos AirPods na minha primeira análise, desta vez o foco será nos aprimoramentos da nova versão. Mas, antes de falar deles, acho válido revisitar a experiência de ter utilizado os fones durante mais de dois anos após a publicação do artigo original.

Dois anos com a primeira geração de AirPods

Os AirPods ainda me encantam. Como a própria Apple adora dizer, a experiência é muito “mágica”. Fones sem fio já existiam há bastante tempo, mas os AirPods apresentaram um conceito diferenciado.

Além de ter os canais totalmente independentes, o que me permite utilizar apenas um dos lados quando eu bem quiser, esses fones me conquistaram com a inteligência deles. Basta colocá-los no ouvido, escolher uma música e pronto. Emparelhamento nas configurações do celular é coisa do passado.

Como tenho outros dispositivos da Apple além do iPhone, as coisas ficam ainda mais interessantes. Se estiver ouvindo músicas no Apple Watch com os AirPods e precisar usá-los no Mac para assistir a um vídeo, posso fazer isso com um único clique. Aliás, é só configurar os fones em um aparelho e todos os seus outros estarão preparados para reconhecê-los automaticamente.

A ideia de guardá-los em um estojo de carga também me fascina. Até esqueço que os AirPods são fones que precisam ser recarregados. Quando paro de usá-los e os guardo no estojo, ele recarrega os fones rapidamente. Dessa forma, estão sempre prontos para funcionar.

Mas há um detalhe negativo que preciso ressaltar, e é sobre a vida útil deles. Ao menos na primeira geração, nota-se que esses fones possuem um prazo de validade definido. Eu comprei os meus primeiros AirPods logo quando foram lançados. Dois anos depois, os fones pararam de funcionar.

Isso aconteceu com praticamente todos os meus amigos que também compraram os AirPods logo no início. Basta procurar na internet e relatos similares aparecem aos montes. O problema está na bateria.

Por serem super pequenos, não cabe ali uma bateria interna de alta capacidade. As baterias se desgastam conforme o uso e isso certamente será mais notável em baterias menores.

Em um iPhone acontece a mesma coisa. Só que, como a bateria do celular é muito maior, o telefone apenas não consegue mais ficar fora da tomada por tanto tempo como antes. Nos AirPods, a bateira praticamente se desgata por completo nesse mesmo período e o acessório se torna inutilizável.

Outra coisa que notei é que, se você não tem o costume de limpar seus AirPods, a sujeira acumulada pode afetar a qualidade de som do produto após certo tempo de uso. Isso, é claro, acontece com qualquer fone de ouvido, mas se torna uma preocupação extra por se tratar de um produto caro.

Eles duraram dois anos, o que é muito mais do que qualquer fone convencional que eu já tenha usado. Mas, ao contrário dos AirPods, esses fones de ouvido não custaram mais de mil reais. Para substituir a bateria dos meus AirPods antigos, precisaria desembolsar mais de 500 reais no Brasil — isso sem contar a substituição do estojo.

Para os padrões americanos, não duvido que seja até considerável gastar pouco mais de 100 dólares em um fone a cada dois anos. Para nós, as coisas são mais complicadas.

Isso ainda não muda a minha opinião sobre o produto, mas é um adendo que precisa ser considerado na hora de pagar caro nos AirPods. Com isso em mente, hora de ir para o que interessa: a análise da segunda geração dos AirPods.

O que tem na caixa

A caixa dos AirPods 2 é, basicamente, a mesma de antes. Praticamente nada mudou, seja na embalagem ou no conteúdo. A frente da caixa mostra uma imagem em relevo dos fones, enquanto o texto “AirPods” aparece nas laterais.

Nela estão alguns folhetos com informações sobre o produto e dicas de uso, o estojo de carga com os AirPods dentro e um cabo Lightning com conector USB tradicional. Mais uma vez, nada de adesivos da Apple por aqui.

Igual, só que mais rápido

O emparelhamento fácil e rápido dos AirPods é uma das características que mais me encanta nesses fones. Praticamente não há segredo para usá-los. Ao tirá-los da caixa pela primeira vez, basta abrir o estojo de carga próximo de um iPhone ou iPad e tocar em “Conectar”.

Nas próximas vezes, os aparelhos já reconhecem os AirPods automaticamente quando estão no ouvido, sem a necessidade de pressionar algum botão ou acessar configurações do iOS. O processo é exatamente o mesmo na primeira e na segunda geração. Só que agora ficou ainda mais rápido — o que é ótimo.

A primeira geração dos AirPods é equipada com o chip W1, criado pela própria Apple para gerenciar toda essa parte de conexão inteligente. Os AirPods 2 contam com o novo chip H1, que realiza as mesmas tarefas porém com muito mais eficiência.

Em meus testes, os AirPods antigos precisaram de até 9 segundos para se conectarem ao iPhone. Isso é, contando o tempo de tirá-los do estojo de carga, colocá-los no ouvido e os fones reproduzirem o efeito sonoro para alertar que estão prontos para uso. Na segunda geração, tudo isso não levou mais que 5 segundos — basicamente o tempo de encaixá-los na orelha.

A diferença é mais notável ao alternar entre dispositivos. Demorou quase 10 segundos para conectar meus AirPods em meu MacBook após já estarem ativados no iPhone. Com a segunda geração dos fones, a conexão passou do celular para o computador em 3 segundos.

Esses números podem parecer pequenos, mas se tornam perceptíveis quando somados durante um dia inteiro de uso com várias ativações e trocas entre dispositivos.

Segundo a Apple, os AirPods 2 também reduzem a latência em cerca de 30% em relação ao modelo anterior. A latência é o tempo que leva entre o som ser executado e de fato ser reproduzido para o usuário. Se a latência é alta, o usuário pode notar um certo atraso no som em relação ao que é exibido na tela.

Fones de ouvido sem fio tendem a ter latência mais alta por conta de limitações da tecnologia. É claro que isso dificilmente será notado em coisas simples como ouvir uma música ou assistir a um vídeo, já que o sistema possui mecanismos para sincronizar a reprodução e assim compensar essa falha.

Quem percebe esse problema são aqueles que utilizam os fones para jogar ou conversar em uma ligação, já que ali tudo acontece em tempo real e não há como utilizar truques para sincronizar o áudio. Ao menos para mim, os AirPods antigos já ofereciam resultado satisfatório nesse quesito, mas as coisas melhoram ainda mais com a segunda geração.

Coloquei em um ouvido o fone da primeira geração e no outro o fone da segunda geração (já que o iOS 13 permite o uso de dois fones sem fio simultaneamente no mesmo dispositivo). Depois, abri vários jogos no meu iPhone e iPad para ver se a diferença seria perceptível e sim, ela é.

Não é nada gritante, mas eu pude notar que o som de fato é executado primeiro nos AirPods 2. Os efeitos sonoros principalmente ficam mais alinhados com os toques na tela. Para quem gosta de jogar com os fones sem fio da Apple, a novidade será bem recebida.

Vale lembrar que a segunda geração dos AirPods conta com a tecnologia Bluetooth 5.0, enquanto a anterior utiliza Bluetooth 4.2. Portanto, para aproveitar de fato todas essas melhorias, o ideal é ter outros aparelhos que também oferecem Bluetooth 5.0 — como o iPhone 8 em diante e o Apple Watch Series 4.

Som satisfatório

Por aqui, pouca coisa mudou em relação aos primeiros AirPods. Existem vários outros fones nessa faixa de preço que oferecem uma experiência de som muito melhor. Só que, na categoria dos “earbuds” — que são esses fones pequenos e mais comuns —, os AirPods se destacam.

Está longe de ser um produto para audiófilos. Mas, para o uso normal do dia a dia, o som dos fones sem fio da Apple não desaponta. O volume atinge níveis razoavelmente altos e sem distorcer o áudio. Os graves são perceptíveis para quem gosta de ouvir músicas com várias batidas (nada muito impactante pelo tamanho dos fones, porém) e todas as faixas ficam bem nítidas.

O maior problema é a falta de isolamento acústico. É muito bom usar os AirPods em casa ou em outros ambientes silenciosos, mas as coisas ficam um pouco incômodas quando se trata de ambientes com muito barulho. Dentro de um ônibus, por exemplo, fica impossível não prestar atenção no som externo se o volume não estiver no nível máximo — o que pode ser bem prejudicial para a saúde auditiva.

Ao mesmo tempo, os AirPods também não te isolam completamente do mundo, algo que acontece e me incomoda em fones intra-auriculares. Dá para ouvir bem quando alguém precisa chamar a sua atenção ou até mesmo quando ficar atento no trânsito durante uma caminhada na rua.

O que melhorou bastante nessa segunda geração foram os microfones. Nos AirPods de primeira geração, a qualidade era satisfatória para conversar durante uma ligação, mas o áudio ficava notavelmente ruim em qualquer outra coisa, como ao enviar uma mensagem de voz no iMessage.

Isso se deve a uma limitação da tecnologia Bluetooth da época, que faz alta compressão do áudio gravado para transmiti-lo sem fio com baixa latência. Com o Bluetooth 5.0 e o chip H1, os AirPods 2 conseguem transmitir o som captado pelo microfone com melhor qualidade.

A qualidade não é excepcional, mas ao menos já não fica mais aquela impressão de estar conversando por um rádio AM. O áudio é limpo o suficiente para enviar mensagens, falar com a Siri e realizar chamadas do FaceTime. Utilizar os AirPods com outro dispositivo que ofereça suporte ao Bluetooth 5.0 torna as melhorias ainda mais evidentes.

E aí, Siri

Com alguns aprimoramentos aqui e ali, o principal destaque dos novos AirPods é a presença do recurso “E aí, Siri”. Assim como já é possível em outros dispositivos da Apple, os usuários agora podem conversar com a assistente virtual da Apple por meio dos fones sem fio sem pressionar qualquer botão.

Na primeira geração, a Siri pode ser chamada com dois toques em qualquer lado dos fones. Agora, basta dizer “E aí, Siri” e perguntar a previsão do tempo, pedir uma música específica ou qualquer outra coisa. Apesar dos problemas da Siri que os usuários de produtos da Apple já conhecem, a tecnologia de reconhecimento por voz dos AirPods funciona bem.

Foram poucas as vezes até hoje em que eu disse o comando e os AirPods não responderam. Algo interessante é que, quando estou ouvindo alguma música e chamo a Siri, o sistema automaticamente reduz o volume para evitar que eu eleve o tom de voz ao falar.

Gostaria, porém, que houvesse algum alerta sonoro ao ativar a assistente — sempre fico meio perdido sem saber se ela está ouvindo ou não. Outro incômodo aqui é que muitas vezes a Siri nos AirPods demora um pouco para responder ou para voltar a reprodução do conteúdo pausado.

Mais uma situação chata ao usar a Siri nos AirPods é que a música é pausada toda vez que a assistente precisa ler uma resposta. Uma opção para permitir que a Siri sempre responda por cima da música seria bem útil, já que as várias interrupções acabam me incomodando. Em alguns comandos específicos que dispensam o retorno, a reprodução não é interrompida — e eu adoraria que isso fosse um padrão.

Mesmo com esses problemas, tenho utilizado a Siri com mais frequência agora. Soa até futurista conversar com o meu fone do ouvido de uma forma mais natural e em alguns momentos acaba sendo bem útil. Durante exercícios, por exemplo, é mais prático pedir para ela aumentar o volume, trocar de música ou efetuar uma ligação sem ter que tirar o telefone do bolso ou parar para usar o Apple Watch e perder a concentração na atividade.

Com o iOS 13, a Apple preparou uma ótima novidade para os usuários da segunda geração dos AirPods. Todas as mensagens recebidas são lidas pela Siri automaticamente nos fones. Em seguida, dá para respondê-las naturalmente sem mesmo usar o comando “E aí, Siri”. Essa função é compatível apenas com o iMessage por enquanto, mas apps de terceiros também podem suportá-la.

Os controles tradicionais com dois toques na superfície dos fones ainda são os mesmos e podem ser personalizados, mas sinto falta de interações mais elaboradas. Seria ótimo ter mais possibilidades com a diferenciação de dois e três toques, além de um gesto para aumentar ou diminuir o volume ao arrastar o dedo nos AirPods.

Bateria

A bateria dos AirPods não decepciona no início. A Apple ainda promete 5 horas de uso para os fones e até 24 horas de carga com o estojo. Em geral, é o que tenho conseguido por aqui. Isso é ótimo se considerar que os AirPods 2 possuem mais tecnologia e ainda conseguem manter o nível do modelo anterior.

O que melhorou é a duração ao ativar os microfones. Antes só era possível usar os AirPods em uma ligação por no máximo duas horas. Por conta das melhorias do novo chip H1, esse número passou para três horas. Embora eu nunca tenha usado os AirPods por tanto tempo para falar com alguém, é bom saber que isso não vai mais afetar tanto a autonomia da bateria depois.

A minha preocupação é com os resultados ao longo prazo. Depois de dois anos, meus AirPods de primeira geração praticamente não funcionam mais por conta da bateria que se desgastou quase que por completo. Espero que todas essas melhorias para diminuir o consumo de energia também sirvam para aumentar a vida útil dos fones.

Recarga sem fio

O AirPower não chegou a ver a luz do dia, mas mesmo assim a Apple decidiu lançar a segunda geração dos AirPods com um estojo que pode ser recarregado sem a necessidade de fios. Esse estojo utiliza o mesmo padrão Qi que está presente nos iPhones mais novos, então não há muito segredo.

É só encostar o estojo dos AirPods em um carregador sem fio (Qi) e pronto, a bateria interna será recarregada por indução. Mesmo assim, um cabo Lightning ainda acompanha a segunda geração dos AirPods na caixa.

Para facilitar o monitoramento da carga, a luz que indica se os fones estão sendo recarregados, com bateria cheia ou pouca carga agora fica na parte externa do estojo. O LED, porém, só fica aceso por alguns segundos após colocar os AirPods no carregador, então acaba não sendo tão útil.

Para ser sincero, não vejo muita utilidade no carregamento sem fio por indução em geral — ao menos não da forma como é hoje. É bom ter um sistema universal de carga presente, mas no Brasil quase não há locais públicos que oferecem esse tipo de carregador.

O problema é o mesmo que já mencionei na minha análise do iPhone X. Em alguns momentos eu sinto que seria mais rápido simplesmente encaixar o cabo ali ao invés de me preocupar com o alinhamento correto do aparelho na base para ter certeza de que ele será recarregado.

Como o AirPower foi cancelado e ainda não existe um iPhone que possa recarregar acessórios apenas ao encostá-los na parte traseira como alguns outros celulares já fazem, a existência do estojo de carga sem fio nos AirPods só deve agradar mesmo aqueles que são extremamente adeptos da tecnologia em suas casas.

Ah, e a versão que suporta o carregamento sem fio custa ainda mais do que o modelo convencional. Mais um motivo para pensar duas vezes se você realmente precisa ter esse recurso.

Veredito

Mesmo há mais de dois anos no mercado, os AirPods de primeira geração ainda oferecem uma boa experiência para os usuários. A segunda geração trouxe melhorias pontuais que certamente são bem-vindas para quem ainda não possui os fones, mas que também não deixam a desejar para o modelo anterior.

O acessório ficou ainda melhor com os novos recursos. É ótimo ter mais opções de controles com a Siri e ao mesmo tempo ganhar outros aprimoramentos como microfones melhores, maior duração da bateria e conexão mais rápida. Porém não é nada que os faça ser uma compra obrigatória para quem está satisfeito com a versão de 2016.

Eu já adorava os AirPods antes e tudo isso certamente me faz gostar ainda mais dos fones de ouvido sem fio da Apple. Claro que ainda há o que ser melhorado, como a questão da vida útil do produto, cancelamento de ruídos e quem sabe resistência à água. Mesmo assim, os AirPods 2 não desapontam.

O carregador sem fio não fez muita diferença no meu caso, porém comprei na expectativa de que os próximos iPhones sejam capazes de recarregar os AirPods na própria traseira do celular, como alguns rumores já sugeriram.

Eles podem não ser os melhores fones do mundo em alguns aspectos, porém nada muda o fato de que são os mais intuitivos até agora. Se acostumar a colocar os fones no ouvido e apenas apertar o Play sem ter que perder tempo com fios ou configurações chatas é um caminho sem volta.

Vale a pena comprar?

Como em todas as minhas análises, devo dizer que depende. Se você ainda não tem AirPods e procura um ótimo fone sem fio que é simples de ser transportado e ao mesmo tempo com recursos inteligentes, vá em frente e compre a nova geração dos fones para aproveitar a melhor experiência possível.

Para quem já tem a primeira geração dos AirPods, a troca talvez seja válida para os casos como o meu em que os fones já mostram os sinais da idade. Como o custo de reparo na Apple é quase o preço de um novo par de fones, pode ser mais interessante investir logo na compra dos AirPods 2. Se os seus AirPods antigos ainda estão funcionando bem, não estará perdendo muita coisa.

Infelizmente os AirPods aqui custam muito caro. Para comprar a nova geração com o estojo de carga sem fio no Brasil é preciso desembolsar R$1.679. Porém, se você quer os novos recursos e não se importa com o carregador sem fio, a Apple também vende uma versão mais barata com o estojo tradicional por R$1.349 — uma economia de R$330.

Vale lembrar também que pode ser vantajoso comprar os fones em outro país durante uma viagem, por exemplo. Nos Estados Unidos, os AirPods 2 custam a partir de US$159 (cerca de R$640 na cotação atual).

Aos que se interessaram apenas pelo carregador sem fio, a boa notícia é que a Apple vende o estojo de carga com a tecnologia Qi separadamente. Ele custa R$679 e funciona com os AirPods de primeira geração, e assim você economiza mil reais.

Mas se você procura por fones com melhor qualidade sonora, preços mais acessíveis ou não quer ficar preso ao ecossistema da Apple — já que a maior parte das funções dos AirPods só funciona no iOS —, há outras opções interessantes no mercado.

O BeatsX possui os mesmos recursos oferecidos pelo chip W1 dos AirPods de primeira geração e custa R$829 aqui. Tem também o Powerbeats Pro, que é mais robusto com isolamento acústico e resistência à água, além de contar com o chip H1 dos AirPods 2. Esse, porém, custa R$2.149.

No fim das contas, os AirPods não são os melhores em custo-benefício, mas cumprem bem o que prometem: ser um ótimo fone totalmente sem fio com recursos práticos e bateria para o dia todo. Para quem possui esse dinheiro e está disposto a investir, a satisfação com os AirPods é praticamente garantida.

Sobre o autor

Filipe Espósito é jornalista especializado em tecnologia. Criou o iHelp BR em 2009 para compartilhar dicas sobre dispositivos Apple e hoje também utiliza o espaço para cobrir notícias de tecnologia em geral. Atualmente também é editor do site especializado 9to5Mac.